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madrechef

    O MadreChef consistiu na criação de negócios de vendas para mulheres empreendedoras em situações de vulnerabilidade social e econômica. Reconhecendo o potencial culinário dessas mulheres, criamos empreendimentos alimentícios que não só melhoram suas vidas no âmbito financeiro, mas que permitem a elas adquirir uma nova perspectiva e qualidade de vida, uma diferente imagem dentro do próprio lar e perante a sociedade, além de uma capacitação para seguir com seu próprio negócio.

Doce Começo

 

    O projeto nasceu em 2015, com a necessidade de criar um novo projeto de impacto depois do GerAção Helena. Entramos em contato com o projeto Madre Cabrini, onde crianças em situação de vulnerabilidade recebem assistência no período em que não estejam em aula. Lá identificamos algumas mães que tinham interesse em atuar como autônomas, entre elas estava a Néia.

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    Após uma pesquisa de mercado na cidade, constatamos que era possível realizar o sonho de Neia: vender bolos de pote em pontos estratégicos e sob encomenda. Decidimos então começar vendendo nos pontos em que tínhamos mais influencia: os bares e lanchonetes dos dois campi da USP.

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    Foi realizada uma fase de capacitação e adequação necessária para sua inserção no mercado de trabalho. Com a divulgação em mídias sociais, as vendas deram um salto, conquistando e fidelizando clientes e tornando-se conhecida e um sucesso entre os estudantes. Assim, foi gerada uma renda de até 500 reais mensais para Néia, que antes não ganhava nada, o equivalente a um aumento em 38% na renda familiar. Néia também apresentou uma melhora na sua auto-estima, na relação familiar e está conquistando a independência financeira. E tudo isso é apenas o começo: a marca e o projeto carregam em sua essência a simplicidade e rápido crescimento, deixando claro seu potencial para expansão.

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    Fomos agraciados com o edital de Empoderamento Feminino do Walmart, ganhando o equivalente a quase R$5 mil e sendo convidados para apresentar o projeto na sede da empresa. O projeto também contribuiu para ganharmos o quinto lugar no campeonato nacional do ano de 2016, e foi muito elogiado pelo júri.

Divino Sabor

 

    Após o sucesso da entrega da marca Doce Começo, o time foi atrás da expansão do projeto. Por meio de uma associação espírita voltada para trabalhos sociais, iniciamos o contato com 4 mulheres, Thalita, Paola, Miriam e Mislaine, que enfrentavam problemas semelhantes ao da Neia. Ao explicar a elas o funcionamento do projeto, houve grande interesse em realizar algo parecido, também relacionado à culinária.

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    Identificamos que, na Associação, havia uma cozinha industrial que ficava sem uso durante 5 dias da semana. Os coordenadores do centro possibilitaram o uso da infraestrutura sempre que necessário para o projeto.

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     Junto às mulheres, identificamos também a oportunidade de um negócio local nos bairros onde moram, visto que são bairros novos e carentes, com grande demanda e pouca ou nenhuma concorrência local. Foi aí, que percebemos a viabilidade da expansão, com elas trabalhando juntas. Esse trabalho em grupo proporciona um grande potencial de desenvolvimento para a marca, por contar com participantes com diversas experiências no mundo da culinária.

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    Começou então a Divino Sabor, que se baseou na venda de congelados e produtos para coffee breaks sob encomenda. Essas encomendas eram realizadas via Facebook, uma maneira simples e atualizada de divulgar e ter contato com possíveis clientes.

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    Apesar dos avanços que tivemos devido a treinamentos e capacitações para as mulheres, a saída necessária de duas das integrantes levou Thalita e Paola a repensarem sua marca, pensando em atender as maiores demandas do mercado alimentício atual.

Thapaô

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    Depois de algumas semanas de replanejamento, pesquisas e estudos, surge aquela que seria uma das maiores realizações do projeto MadreChef: a Thapaô! O nome da marca remete a fusão dos nomes de Thalita e Paola, que decidiram, juntamente aos integrantes do projeto, criar um modelo de negócio baseado em produtos naturais e saudáveis.

 

    Aos poucos, Paola e Thalita foram capacitadas e logo tornaram-se autônomas nas produções de chips de frutas e legumes e também de burgers veganos e vegatarianos congelados, sendo estes dois últimos os destaques da marca.

 

    Consolidadas as receitas e os modos de produção, a Thapaô estabeleceu parecerias com restaurantes da cidade, de modo que os produtos pudessem ser escoados de maneira contínua, assim como a geração de renda complementar para Paola e Thalita.

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    Além do empoderamento feminino, a Thapâo quebrou paradigmas ao trazer para a comunidade o conhecimento relativo a produtos naturais e saudáveis, muitas vezes distantes da realidade dos bairros periféricos.

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